Os relatórios sobre o envio da Força de Intervenção da CEDEAO para o Níger parecem estar a materializar-se, com indicações de que a conferência dos chefes de estado da sub-região está prestes a dar o seu consentimento para uma intervenção iminente.
O exército senegalês, tendo mobilizado as suas tropas (DETSEN1/ECOMIF e DETSEN 12/MINUSMA) em Thiès desde 11 de agosto, aparentemente por instruções do chefe do Estado-Maior General dos exércitos, General Mbaye Cissé, e do Vice-Chefe do Estado-Maior General Fulgence Ndour está supostamente se preparando para lançar a implantação.
Segundo o seneweb, a Air Senegal foi solicitada a assegurar o transporte de 900 soldados mobilizados e equipamento militar para Cotonou, Benin, que poderia servir de base de retaguarda para a força de intervenção da CEDEAO. O Coronel Moussa Koulibaly, director de informação e relações públicas das Forças Armadas (DIRPA), declarou no entanto não ter recebido esta informação.
Refira-se que, além do Senegal, a Costa do Marfim e o Benim comprometeram-se a enviar tropas para o Níger para restaurar a ordem constitucional após o golpe de Estado de 26 de julho de 2023. Durante a segunda cimeira extraordinária, os chefes de estado da CEDEAO em Abuja, o presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou que a Costa do Marfim forneceria um batalhão de cerca de 1.100 soldados. Alguns países membros, como o Mali e o Burkina Faso, manifestaram o seu apoio moral e militar aos perpetradores do golpe no Níger.
No entanto, coloca-se a questão de saber se o recente golpe no Gabão poderá perturbar os planos dos chefes de gabinete da CEDEAO.
Fonte: S.news
0 Comments