Depois de Sochi em 2019, a segunda Cúpula Rússia-África foi lançada nesta quinta-feira, 27 de julho de 2023, em São Petersburgo. 
Foi o Presidente da República Federal da Rússia quem oficializou o lançamento da obra, na presença de vários Chefes de Estado.

Em particular, o Presidente Azali Assoumani da União das Comores, que é também o actual Presidente da União Africana, Abdel Fattah al-Sissi do Egipto, o Coronel Assimi Goita do Mali e o Capitão Ibrahim Traoré do Burkina Faso. O objetivo é fortalecer a parceria econômica e de segurança com a África.

Sob o tema: “Pela paz, segurança e desenvolvimento”, a Cimeira Rússia-África reúne convidados de cerca de quarenta países africanos. Durante a sessão plenária do Fórum Econômico e Humanitário, o presidente russo fez um discurso cheio de compromissos.

Entre eles está o desejo de fornecer cereais gratuitos a seis países africanos.

Continuando sua comunicação, o inquilino do Kremlin julgou óbvio o potencial da África. E para fundamentar seu ponto de vista, ele disse que a taxa de crescimento anual do PIB nos últimos vinte anos supera a do mundo.

“A população está se aproximando de 1,5 bilhão de pessoas e crescendo mais rápido em todo o mundo. O crescimento da classe média que define a principal demanda por produtos e serviços modernos supera os indicadores de medida na maioria das regiões do mundo”, argumentou.

Informando que a Rússia está principalmente interessada em aprofundar ainda mais as multifacetadas relações humanas, comerciais e de investimento com a África, Vladimir Putin acredita que isso atende às necessidades de todos os estados e promove seu crescimento e prosperidade.

Além disso, ele observou que no final do ano passado, o comércio Rússia-África totalizou 18 milhões de dólares americanos.

“Este é um resultado óbvio da Cúpula Rússia-África. E estou convencido de que, num futuro próximo, poderemos aumentar ainda mais o comércio”, declarou o presidente russo, não sem lembrar que, no primeiro semestre deste ano, o volume de importações e exportações ascendeu a mais de um terço, e que a estrutura do comércio russo na África é mais de 50% composta por máquinas, equipamentos e alimentos, entre outros.

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