O líder em exercício do Partido da Renovação Social anunciou este sábado (12.11) ” fim de acordo de incidência parlamentar” com os partidos integrantes da atual configuração governamental na Guiné-Bissau.

Fernando Dias falava hoje em Encheia norte da Guiné-Bissau, perante os militantes e simpatizantes daquela formação política.

“ A dissolução do parlamento foi também, fim de acordo de incidência parlamentar. Sentimos envergonhado, porque viemos cá pedir votos e hoje, cada um faz sua agenda”, disse Fernando Dias aos militantes no norte do país, onde também debruçou sobre caso 1 de fevereiro [ tentativa de golpe de estado].

“ Condenamos qualquer forma de subversão da ordem constitucional. Nunca pactuamos. Mas se for ordenado pelo tribunal a soltura dos presos, temos que aceitar, a lei não está na cabeça de ninguém. Deixamos a lei vigorar. Ouvimos que está se a criar seus julgamentos [ detidos de 1 de fevereiro], por um tribunal hadoc . Na lei da Guiné-Bissau não há tribunal hadoc. Inventar artigo como aquele que foi inventado no caso de 17 de Outubro. Nunca! Vamos pôr pessoas nas ruas caso for criado esse tribunal “, advertiu Fernando Dias, que mostrou ainda otimista que “ um dia saberemos verdadeiros atores de caso 1 de fevereiro“.

O líder dos renovadores apelou o diálogo para realização do Congresso do Partido Africana da Independência da Guiné e Cabo Verde.

“Queremos apelar os militantes do PAIGC, nós [PRS] somos partido dialogante, somos adversários na política, mas não queremos ver PAIGC de mãos amarradas para eleições. Somos democratas não queremos ver qualquer partido a ser impedido às eleições. Apelamos o diálogo interno“, concluiu.

RTB