O Presidente de Transição de Tchade, Mahamat Idriss Déby Itno chegou esta noite em Bissau para uma visita de trabalho de dois dias
No Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, o chefe de estado Tchadiano foi recebido pelo seu homólogo Umaro sissoco Embalo, presidente da República da Guiné-Bissau e presidente em exercício da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
De acordo com programa de visita a posse da Rádio TV Bantaba, os dois chefes de estados terão encontro de trabalho no Domingo e de seguida, declaração conjunta que acontecerá no Palácio da República.
A República de Tchade que vive momento conturbado, marcado pela manifestação da oposição que resultou em 50 mortos e cerca de 300 feridos no passado 20 de Outubro de ano em curso.
Facto que as autoridades de Transição no Tchade consideraram de “resposta a um golpe, uma insurreição“.
“Trata-se de uma verdadeira insurreição minuciosamente planeada para criar o caos no país“, sublinhou o Presidente Tchadiano na reunião dos Líderes dos países da Comunidade Econômica dos Estados de África Central (CEEAC), que teve lugar estaterça-feira em Kinshasa, com objetivo de “analisar a situação no Chade.
Perante “o massacre” o general de 38 anos, decretou 7 dias de luto nacional, tendo prometido “ a justiça “ e acusou ainda a oposição Tchadiana e os rebeldes de terem recrutado grupos terroristas para “assassinatos gratuitos de massa”.
A Organização Mundial contra a Tortura acusou o poder chadiano de “graves violações de Direitos Humanos “, apontando “pelo menos 80 pessoas mortas “ das represálias durante as manifestações.
A Organização disse ainda ter submetido a ONU “casos de execuções sumárias e de torturas contra manifestantes pacíficos”.
RTB
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