O Presidente da República considera alguns analistas políticos guineenses como falhados e marginais.

As considerações de Umaro Sissoco Embalo foram registadas esta segunda-feira 04 de setembro de 2023, na cerimónia de tomada de posse do Chefe de Estado-Maior particular da presidência da república, Horta Inta-A, e do Comandante da Segurança do Presidente Tomás Djassi:

O chefe de estado considera que o que acontece na Guiné não acontece noutros países, onde especialistas fazem o contrário. “É só na Guiné que um arquiteto explica a um médico como fazer cirurgia”, disse Sissoco.

Embaló referia-se à alegação sobre a nomeação do chefe de estado maior particular do presidente, dizendo que é uma estrutura existente em todos os países, mesmo pesquisando na internet.

“É uma pena que, ao invés de o condutor orientar o médico cirurgião sobre onde fazer cortes, em toda parte, a estrutura das forças armadas cabe ao presidente da república dizer que vou nomear um chefe de estado maior particular, um oficial de ligação, como chefe de casa militar do presidente, que ocupa a estrutura militar do palácio, e o chefe de estado maior particular do presidente está lá para assistir o presidente na matéria de defesa”, disse Umaro Sissoco.

O chefe de estado mencionou algumas referências de outros países onde esses cargos agora instituídos servem para desempenhar funções dentro da estrutura militar do palácio.

O chefe de estado voltou a acusar a classe política guineense de estar por trás de sucessivos golpes de estado no país.

“os políticos estão por trás de todos os golpes orquestrados na Guiné, mas eu penso que as pessoas não vão cometer o erro de avaliação e que qualquer ato terá uma resposta adequada, porque naquela tentativa tivemos informações confirmadas de pessoas que planeavam o golpe”, concluiu Embaló.

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