O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) disse, hoje, que nenhum guineense de bom senso pode estar contra a vinda das tropas estrangeiras em missão de estabilização e de paz na Guiné-Bissau desde que sejam cumpridas as leis e as normas da República.
Cipriano Cassamá falava durante a abertura da Segunda sessão Ordinária do novo ano legislativo da ANP perante noventa e quatro deputados.
O líder do Hemiciclo guineense lembra o recente episódio que aconteceu no palácio do governo contudo disse que que qualquer processo conducente à vinda de uma missão “com este propósito” deve cumprir todas as formalidades constitucionais e a ANP deve ser ouvida e pronunciar-se nesta matéria.
Cassamá considera de triste e cobarde o ato da tentativa de assassinato do deputado e líder da União para a Mudança (UM) e exige que as autoridades competentes investiguem e responsabilizem os autores morais e materiais.
Em relação ao caso de 1 de fevereiro, Cipriano Cassamá pede a conclusão dos inquéritos e consequente respeito dos direitos dos processos e dos procedimentos legais no apuramento das responsabilidades, fato que afirma que é urgente a divulgação do relatório deste inquérito.
O líder do parlamento disse ainda que a situação económica e social convida a cada guineense a interrogar-se sobre os efeitos nefastos das decisões políticas com o aumento generalizado dos preços dos produtos da primeira necessidade que está a criar aumento da pobreza no país.
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@Tidjane Cande
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