De acordo com a ANG, especialista em educação, Lamine Sonco, considerou hoje de que o sistema do ensino público guineense vai de “mal a pior”, uma vez que os sucessivos Governos não preocupam com este problema.
Sonco citado pela Rádio Sol Mansi, onde abordava o inicío do ano lectivo e consequente ida a greve de 4 dias por parte dos Sindicato da Educação e da Saúde, disse que nos últimos 15 anos a sistema educativo nacional tem vindo a deteriorar-se de uma forma progressiva uma vez que esta área não é prioridade para transformar pessoas e o país.
“E como é sabido a escola é o caminho para uma nação que quer consolidar a paz, ter uma sociedade sem violência e outros, mas infelizmente os governantes não têm dado atenção a este sector o que dá muita preocupação”, lamentou.
O também Mestre em Ciências de Educação, disse que as escolas públicas que deviam receber mais atenção, não têm tido esta sorte porque a maioria dos pais e encaregados de educação que colocam os seus filhos nas escolas do Estado são na sua maioria os que não possuem meios financeiros para suportar os estudos dos filhos nas escolas privadas.
Segundo ele, na lógica, as escolas públicas deviam ter mais previlégios em relação as privadas, frisando que o ano lectivo 20022/23 começou com greves e talvéz pode alastrar até Dezembro.
“No meu ponto de vista, com as negociações entre o Governo e os sindicatos, op ano lectivo pode vir a iniciar só em Janeiro de 2023”, salientou.
O especialista questionou sobre os conteúdos que os alunos vão receber para poderem estar preparados para avançar para outra fase dos estudos.
“Se passar nas escolas públicas e ver o número de alunos matriculados é imcomparável em relação a anos atrás ou seja uma turma de 30 ou 40 alunos, hoje possuem 5 ou 10 alunos e isso devia merecer a preocupação do próprio Ministério da Educação”, disse.
Lamine Sonco sublinhou que, não podemos continuar com essa indefinição no que concerne a abertura do ano lectivo.
O Governo anunciou no sábado a abertura oficial do ano lectivo 2022/2023 e que devia iniciar hoje, 10 de Outubro e que coincide com a greve de 4 dias decretada pelos Sindicatos dos Sectores da Educação e Saúde agrupados numa Frente Comum.
RTB/ANG
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