Laayoune – Uma grande marcha foi organizada em Laayoune no domingo para denunciar o “desprezível ataque terrorista” perpetrado contra civis na cidade de Es-Semara, a capital espiritual das províncias do sul do Reino.
Durante a marcha, os participantes, liderados pelos Chioukhs, personalidades e eleitos locais, condenaram energicamente o atentado, qualificando-o de “ato terrorista cometido por inimigos da integridade territorial do Reino”.
Dezenas de milhares de habitantes de Laayoune e dos arredores saíram às ruas e às principais artérias, agitando a bandeira nacional para exprimir a sua indignação perante este ataque cobarde e manifestar a sua solidariedade para com os seus concidadãos da cidade de Es-Semara.
Os manifestantes entoaram palavras de ordem denunciando este “ataque desprezível que atingiu civis inocentes em flagrante violação do direito internacional”, ao mesmo tempo que apelavam à comunidade internacional para que assumisse a sua responsabilidade de pôr termo às acções da Polisário, “uma entidade terrorista que rapta os nossos irmãos e bombardeia os nossos filhos”.
Estes atentados, que têm como alvo a população civil, “visam minar a segurança e a estabilidade que prevalecem nas províncias do sul do Reino” e “atestam o fracasso do argumento separatista a nível diplomático, militar e político”, sublinharam.
Os cartazes diziam: “Tal como o Daech, a Polisário é um grupo de terroristas” e “As explosões em Es-Semara ameaçam a paz e a segurança dos civis, em flagrante violação do direito internacional, do direito humanitário internacional e das resoluções do Conselho de Segurança”.
A marcha de Laayoune terminou com a leitura de um comunicado das Chioukhs tribos saharauis, no qual exprimem a sua indignação face a esta agressão, contrária às cartas e convenções internacionais, considerando-a como uma “tentativa inútil dos adversários da integridade territorial do Reino de Marrocos de interferir e minar os esforços desenvolvidos sob a égide das Nações Unidas, bem como a nível regional e internacional, em prol da soberania de Marrocos sobre o conjunto do seu território.
comunicado de imprensa refere que “os opositores falharam flagrantemente nas suas tentativas vãs de minar a pertinência e a credibilidade do projeto marroquino de autonomia do Sahara sob soberania marroquina, que tem o mérito, entre outras coisas, de pôr fim a um conflito artificial sobre o Sahara que dura há demasiado tempo”.
Perante esta situação perigosa, os signatários do comunicado exprimem a sua firme condenação desta agressão irresponsável e recordam ao agressor que Marrocos e a segurança dos seus territórios e dos seus filhos são uma linha vermelha. Neste contexto, afirmaram que as intenções dos separatistas não podem enfraquecer a vontade dos Chioukhs tribais de defender o Sahara de corpo e alma, mantendo-se mobilizados no apoio a Sua Majestade o Rei Mohammed VI e saudando todas as iniciativas sábias e clarividentes que visam defender a integridade territorial do Reino.
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