Magistrados do Ministério Público chamam atenção a Procurador da República.
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Por: Geraldo C

October 18, 2022

October 18, 2022

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SIMAMP), lamenta sobre alegados envolvimento de alguns Magistrados no caso de 600 kgs de cocaína e acusa o Procurador-Geral da República de usurpação de competências.

Na nota à imprensa a que a Rádio TV Bantaba teve acesso sindicato criticou o Procurador-Geral da República e chama atenção.“O Procurador-Geral da República, Senhor Dr. Bacar Biai, continuou na saga de usurpação de competências que são exclusivas do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público, Órgão de Gestão e Disciplina dos Magistrados. Ordenando ilegal e abusivamente a suspensão de uma Magistrada que atuou no limite da sua competência, prevista na arte 5º e seguintes da Lei nº 7/2011, de 27 de Abril”, revelou.

Na mesma nota, o sindicato dos Magistrados do Ministério Público “condena e repudia” aquilo que considera “uma vã tentativa de desviar a atenção da sociedade “.

Os Magistrados reagiram também sobre “alegado envolvimento dos seus membros no caso de 600 kgs de cocaína.

“Outrossim, as acusações postas a circular nas redes sociais, dão conta do envolvimento de alguns Magistrados do Ministério Público, de base ao topo, no badalado caso de alegados 600 Kgs de Droga tipo Cocaína”, estranhou o Sindicato que lamentou a situação por ser “graves, porquanto lesa a boa imagem e o prestígio do Ministério Público e dos seus Magistrados, da Justiça e do Estado da Guiné-Bissau, que outrora foi apelidado de NARCO-ESTADO”.

“O SIMAMP exorta a todos os titulares de Órgãos de Soberania a assumirem suas responsabilidades constitucionais, no intuito de permitir a investigação do referido caso, com transparência e isenção, no estrito interesse do Ministério Público e do País”, lê-se ainda na nota.

O sindicato garante ainda a a comunidade nacional e internacional, que “os seus associados está e estará sempre à procura de caminhos de recuperação do prestígio da justiça e da confiança, individual e coletiva, na realização da justiça, colaborando interna e externamente na procura das melhores soluções”.

RTB

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