O líder do PTG, Botche Candé, expressou seu apoio à decisão do presidente de dissolver o parlamento. Botche ressaltou a gravidade da situação em que a ministra do Interior não estava ciente do incidente que resultou na libertação do ministro das Finanças e do secretário de Estado do Tesouro das celas da Polícia Judiciária. Ele enfatizou que o Ministério do Interior deve apoiar o cumprimento da lei, fortalecer as decisões judiciais e não o contrário.

O presidente do PTG afirmou não ter conhecimento do pagamento de 6 bilhões de xof a empresários. Ao chegar em Bissau, Botche Candé afirmou que, apesar de seu partido fazer parte da coligação governamental, não foram consultados ou informados sobre os pagamentos feitos pelo ministro das Finanças. Ele acrescentou que só teve conhecimento do assunto quando o caso se tornou público.

Questionado sobre a permanência de seu partido na coligação, Botche comparou a situação a um homem casado com três mulheres que faleceu, perguntando se o casamento ainda seria considerado válido. Ele indicou que aguardará qualquer comunicação do PAI TERRA RANKA ou uma convocação. Caso contrário, ele tomará a iniciativa de convocar uma reunião para discutir sua saída de maneira pacífica, assim como entrou.

Quanto à possibilidade do seu partido ingressar no novo governo que possivelmente será formado na próxima semana, Botché respondeu que, apesar de não ter falado com o Presidente da República há mais de 8 meses, ambos são guineenses e irmãos. Ele expressou disposição em ajudar o país no que for necessário.

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