O coordenador nacional do Movimento da Alternância Democrática (Madem-G15) o segundo maior partido do país, Braima Camará, reverteu a sua decisão anterior de renunciar à liderança do partido. Esta mudança de rumo aconteceu de acordo com uma resolução do Conselho Nacional do partido.
Camará desistiu da sua intenção de se demitir, após o Conselho Nacional ter aprovado várias moções de confiança política, propostas pelos coordenadores e secretários regionais do partido e organizações políticas do Madem-G15. A resolução do Conselho Nacional foi divulgada à imprensa.
Braima Camará tinha previamente renunciado ao cargo no sábado, na sequência da derrota do partido nas eleições legislativas que tiveram lugar no dia 4.
Camará disse ao Conselho Nacional do Madem-G15, que estava reunido para analisar os resultados das eleições, “Eu apresento a minha demissão do meu mandato”. Nas eleições, o partido obteve 29 dos 102 lugares no parlamento guineense.
O Madem-G15 estava a governar o país em coligação com o Partido de Renovação Social e a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau.
Camará declarou-se como o “único responsável pela derrota eleitoral” e afirmou que não existem “bodes expiatórios ou dois culpados”.
As eleições legislativas foram ganhas pela coligação PAI – Terra Ranka com 54 dos 102 deputados no parlamento, garantindo assim a maioria absoluta.
O Madem-G15 conseguiu 29 deputados na Assembleia Nacional Popular, mais dois assentos do que em 2019.
RTB/Lusa
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