ANG
O Adjunto do Comissário
Nacional da Polícia da Ordem Pública (POP), afirmou que as autoridades de investigação criminal competentes já estão no local para identificar os supostos autores do ataque à residência do analista político e dirigente do Partido da Renovação Social (PRS), Fransul Dias.
“As autoridades competentes de investigação criminal, tanto da Polícia da Ordem Pública (POP) como da Polícia Judiciária (PJ), já estão no terreno a fazer o seu trabalho e acredito que, no momento certo, vão anunciar os resultados”, sublinhou Salvador Soares, na segunda-feira, numa conferência de imprensa.
A residência do analista político e dirigente do Partido da Renovação Social (PRS) Fransul Dias foi atacada na madrugada de 4 de Maio por homens armados não identificados, no bairro de Luanda, em Bissau, com vários disparos na parte exterior.
O Adjunto do Comissário Nacional da POP pede a colaboração de todos os cidadãos na denúncia de casos de violência para descobrir a verdade, recorrendo à Polícia Judiciária ou ao Departamento de Investigação Criminal da POP.
Na ocasião, Salvador Soares, manifestou-se preocupado com os casos e “agressões e comportamentos inadequados” verificados recentemente, em diferentes locais do país.
“Nos últimos tempos, registaram-se confrontos que põem em causa a convivência pacífica entre comunidades, e que, em alguns casos, causaram lesões corporais e perdas humanas”, disse, acrescentando que as pessoas têm procurado resolver os seus problemas com as próprias mãos em vez de recorrer à justiça.
Como exemplo, Salvador Soares referiu os confrontos recentes no sector de Safim, envolvendo os residentes de Ponta Adolfo Ramos e N’tuss, que resultaram na morte de uma pessoa.
Informou que outro caso ocorreu entre duas comunidades da aldeia de Djaal, sector de Safim, que convivem juntas há muitos anos, por causa de posse de terra, e que também resultou em perda de vida humana.
O Adjunto do Comissário da POP referiu que os residentes das aldeias de Míssira e Demba Par, na secção de Gambiel, no sector de Bambadinca, região de Bafatá, também se envolveram em confrontos que resultaram em actos de pilhagem e danos materiais em ambas as aldeias.
“Classificamos estas situações como preocupantes, porque todos nós sabemos que ao longo de vários anos, as populações da Guiné, independentemente da tribo a que pertencem, sempre conviveram juntas e em paz”, disse.
Soares apela a recorrer às instituições judiciais para resolver conflitos, salientando que, em locais onde não existem tribunais, pode-se dirigir aos postos da Polícia da Ordem Pública (POP) ou da Guarda Nacional.
“Vamos avisar que, se a situação persistir, as Forças de Ordem serão obrigadas a tomar medidas enérgicas, sem considerar as consequências que podem resultar delas, para acabar com as situações de desordem”, declarou.
RTB/ANG
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