O Presidente em exercício da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental Umaro Sissoco Embalo anunciou hoje (21.09) a possibilidade de sancionar junta militar no poder na Guiné Conacri, caso insistir a permanência no poder para três anos.
“Isso é inaceitável para a CEDEAO. Inaceitável e inegociável”, disse Sissoco Embalo à RFI, no âmbito cimeira da organização à margem da Assembleia geral da ONU a decorrer em Nova Iorque.
O chefe de estado da Guiné-Bissau e presidente em exercício da CEDEAO disse ter discutido o assunto com a junta militar liderado por Mamady Dumbuya.
“Estive na Guiné-Conacri. Discutimos. Chegamos a um consenso [segundo o qual] não podemos ultrapassar 24 meses”, informou Embalo.
De acordo com Umaro Sissoco Embalo , se a junta militar mantiver os três anos haverá sanções, “pesadas mesmo”. Afirmado ter convencido as autoridades daquele país a reduzir o período de transição do poder para os civis para 24 meses e a junta militar que chegou a poder mediante um golpe de estado em Setembro de 2021 nunca confirmaram manter os 36 meses.
A região da CEDEAO tem assistido desde 2022 onda de subversão de ordem democrática, Mali, Burquina Faso, Guiné-Conacri e outros países têm multiplicado as pressões e imediações para o retorno do poder aps civis.
Na Guiné-Conacri, Mamady Dumbouya visitou esta quarta-feira seu homólogo maliano, o Coronel Assimi Goita, a primeira visita de chefe de junta militar a um país estrangeiro, na qual “ se solidarizou com o Mali e manteve as fronteiras abertas quando a CEDEAO e impôs um embargo comercial e financiado ao Mali, em janeiro, com objetivo de sancionar a junta caso permanecer nonpoder mais de cinco anos.
Apesar de levantamento das sanções, o Mali e a Guiné-Conacri continuam suspensos dos órgãos do bloco sub-regional.
Outro assunto a ser abordado na cimeira da CEDEAO em Nova Iorque pre nde-se com 46 soldados da Costa de Marfim detidos no Mali nos meados de julho. Facto que a junta militar de Conacri descreveu como “ mercenários”, enquanto as autoridades da Costa de Marfim terem garantido que os soldados eatavam em missão das Nações Unidas e denuciou uma “tomada de reféns”.
Para Sissoco Embalo chefe de Estado da Guiné-Bissau e o Presidente em exercício da CEDEAO “ não são mercenários “ relembrou as afirmações de Guterres que teria advertido a liberação dos soldados.
RTB
In Lusa
0 Comments