[Rádio TV Bantaba, 06 de fevereiro de 2024] – A Guiné-Bissau avança na gestão sustentável de seus recursos hídricos ao implementar a Convenção sobre a Proteção e Utilização de Cursos de Água Transfronteiriços e Lagos Internacionais. A adesão a este pacto, em junho de 2021, marca um passo crucial para enfrentar os desafios relacionados aos recursos hídricos do país.
Sob a liderança do Ministério dos Recursos Naturais da Guiné-Bissau e com o apoio do secretariado da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa, o país está comprometido em desenvolver uma estratégia e um plano nacional para a implementação efetiva da Convenção.
A primeira etapa deste processo estratégico será iniciada durante o Encontro Nacional programado para 7 de fevereiro de 2024. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento do plano nacional, mobilizando recursos internos e buscando financiamento externo.
A implementação da Convenção visa fortalecer tanto o monitoramento quantitativo quanto o qualitativo dos recursos hídricos, além de promover a cooperação entre as partes envolvidas na governança da água a nível nacional.
A Guiné-Bissau reafirma seu compromisso em abordar questões críticas, buscando soluções inovadoras e colaborativas para garantir um futuro sustentável para seus recursos hídricos. Esta iniciativa é parte de um esforço global, onde mais países reconhecem a importância de estruturas colaborativas para a gestão compartilhada de recursos hídricos.
Contexto:
Os recursos hídricos da Guiné-Bissau incluem águas superficiais compartilhadas com o Senegal e a Guiné, além de múltiplos aquíferos. A gestão eficaz desses recursos é crucial para garantir o acesso sustentável à água potável, especialmente diante da variabilidade climática e das pressões ambientais.
A adesão da Guiné-Bissau à Convenção segue a de outros países africanos, como Gana, Chade e Senegal. Agora, nove países africanos são partes da Convenção da Água. A Mauritânia, que compartilha bacias com a Guiné-Bissau, também expressou interesse em aderir à Convenção, refletindo uma tendência crescente em direção à cooperação em recursos hídricos compartilhados.
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