GUINÉ-BISSAU ENTRE OS PAÍSES AFRICANOS COM AS MAIORES TAXAS DE REJEIÇÃO DE VISTO SCHENGEN
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Por: Geraldo C

April 28, 2024

April 28, 2024


Um novo relatório da empresa de consultoria de migração Henley & Partners descobriu que os requerentes africanos enfrentam um obstáculo significativamente maior do que a maioria quando se trata de obter um visto Schengen, com taxas de rejeição chegando a impressionantes 30% em 2022.


Isso contrasta fortemente com a média global de 17,5% e impacta desproporcionalmente as nações africanas, apesar de apresentarem o menor número de pedidos per capita.
Os dados traçam um quadro preocupante, com sete dos 10 países com as maiores taxas de rejeição são africanos, incluindo Argélia (45,8%), Guiné-Bissau (45,2%) e Nigéria (45,1%). Guiné-Bissau, Gana, Senegal e Mali tiveram entre 40% e 45% dos pedidos negados.


O relatório mencionou que em Gana, de um total de 42.124 pedidos de visto Schengen em 2022, 18.363 (43,6%) foram rejeitados.
Em comparação com candidatos dos EUA, Canadá ou Reino Unido, que veem taxas de rejeição em torno de quatro por cento, os argelinos enfrentam uma taxa de rejeição dez vezes maior.


Mesmo outras nações em desenvolvimento, como Índia e Turquia, têm taxas de rejeição significativamente mais baixas do que a maioria dos países africanos.
Embora fatores económicos e a força do passaporte desempenhem um papel, especialistas argumentam que eles não explicam totalmente a disparidade. O relatório sugere que a sobre estadia parece ser um fator importante nas rejeições, apesar da falta de evidências que as vinculem à redução da migração irregular.


Esta tendência não só dificulta a mobilidade dos africanos, como também cria uma barreira às parcerias comerciais e comerciais entre África e a Europa.
O relatório instou a União Europeia a abordar estas práticas discriminatórias e a promover um sistema de vistos mais justo que promova relações mais fortes e oportunidades de viagens legais entre os dois continentes.

LUSA

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