A Organização fala em instrumentalização do presídio do Conselho Nacional da Juventude.
Fórum Nacional da Juventude e População ( FNJP) Membro da Rede Africana dos Adolescentes e Jovens em Matéria da População e Desenvolvimento (AFRIYAN) anunciou estaquarta-feira (09.11) a desvinculação do Processo da Restruturação e Redimensionamento do Conselho Nacional da Juventude.
Na missiva a posse da Rádio TV Bantaba, enviada ao Presidente do Instituto da Juventude da Guiné-Bissau a organização justificou a sua desvinculação “a institucionalização do presidio” do Conselho Nacional da Juventude.
“Volvidos um (1) ano e meio a contar da data em que o presidio do CNJ foi instituido (em junho de 2021), foram definidas grandes linhas ou diretrizes que conduziriam todo o processo até à realização da Assembleia Geral para eleições dos novos Corpos sociais do CNJ, com base na nova proposta dos Estatutos (já elaborada por uma equipa multidisciplinar na qual fizeram integrar os elementos das redes juvenis partes da iniciativa, técnicos do Instituto da Juventude e da então Secretaria do Estado da Juventude, Cultura e Desporto), num prazo de um ano. Infelizmente, nada disso aconteceu até aqui sob o único pretexto: o Ministério da Juventude/Instituto da Juventude à quem competem mobilizar os recursos financeiros que permitissem a operacionalização do tal Roteiro”, disse FNJP na Carta.
Perante o argumento, a organização eeentedeu que “estas duas instituições nunca dignaram assumir com maior engajamento e responsabilidade este processo”. Denunciando “a institucionalização do referido presidio” que para FNJP “ nunca houve uma única reunião convocada quer por uma iniciativa do Instituto da Juventude e muito menos pelo gabinete do Ministro da Juventude, que lhes pudessem no acompanhamento de perto quanto a evolução do processo como havia acontecido antes do presídio tenha sido instituído (reuniões regulares)”.
“O que nos levam a uma única conclusão: falta da vontade politica em relação a este processo. Internamente, referimos ao CNJ, percebe-se, e é claro, um pouco de desleixo quanto ao assunto. Se não vejamos: o CNJ, mesmo com a institucionalização do presidio (composto por presidentes de diferentes redes juvenis)”. Referiu.
Contudo, Fórum Nacional da Juventude e População lembra do patrocínio do então Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desporto, Florentino Fernando Dias à quem por outras palavras, chama “impulsionador” desta tão importantissima iniciativa à qual o FNJP, a semelhança de outras Estruturas Juvenis fez-se juntar a esta ideia por acreditar de que, o tempo já era mais do que suficiente da juventude se unir em torno de um projeto maior., o que para FNJP, “Foi esta a razão principal e única que nos fez abraçar este projeto”.
“Após ter reunido os seus órgãos sociais durante três sessões subsequentes, decidiu por unanimidade desvincular deste processo da Restruturação e Redimensionamento do CNJ por entender que, o processo em si, perdeu a sua essência ou simplesmente desvirtualizou se. Reiterando desta feita, manter as relações institucionais que sempre existiu entre as duas instituições pelo bem da juventude”, concluiu Fórum Nacional da Juventude e População na missiva.
RTB
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