A Missão do Corpo Técnico do FMI, chefiada por Jose Gijon iniciou nesta quarta-feira (20.09) por vídeo conferência a terceira avaliação do Programa Financeiro, designado, Facilidade de Crédito Alargado.

No âmbito desta avaliação que vai até ao mês de Junho de 2023, se for satisfatória vai conduzir o desembolso de 3.15 milhões de dólares a favor da Guiné-Bissau. E, FMI vai assim aumentar 30% de cerca dos 41 milhões de dólares da quota do país.

“O Conselho de Administração do FMI já autorizou um aumento de 30% dos 90% inicialmente solicitado pela missão técnica do fundo”, frisou Jose Gijon, que justificou esse acréscimo pelo aumento substancial do custo de vida que afeta a população.

Mesmo assim, a missão técnica do FMI fez saber que, “se tudo correr como previsto, a equipa do FMI vai continuar a pedir o aumento gradual do fundos para a Guiné-Bissau.

Dos mais salientes pilares do Programa com o fundo, é a consolidação Orçamental, gestão da dívida pública e melhorar a governação.

No âmbito da consolidação orçamental considerada pelo FMI elemento central do programa, o Ministro da Economia e Finanças, reafirmou o empenho do governo em “prosseguir com o Programa Financeiro com FMI”, ressaltando que, o Oçamento geral do Estado, 2023 e, o Programa do Governo para os próximos 4 anos serão submetidos brevemente ao Parlamento.

As questões ligadas ao espaço orçamental, endividamento, a redução da massa salarial, assim como, a situação da EAGB e do BAO foram entre outros assuntos abordados.

Por: MF