O FC Barcelona está sob investigação devido a pagamentos que foram feitos ao vice-presidente do Comité Técnico dos Árbitros entre 2016 e 2018.
O clube catalão contribuiu com 95% do dinheiro recebido pela empresa DASNIL 95 SL, num total de um milhão e meio de euros. A empresa pertence a José María Enríquez Nogueira, que na altura dos pagamentos era vice-presidente do Comité Técnico de Árbitros.
Se as alegações feitas pelo jornal El Confidencial se confirmarem, o FC Barcelona pode ser despromovido e não participar mais em competições de futebol profissional, ou até mesmo ser proibido de o fazer.
Segundo o Real Decreto sobre Disciplina Desportiva, as ações destinadas a predeterminar o resultado de uma prova ou concurso são infrações muito graves e podem resultar em sanções que vão desde a despromoção à expulsão temporária ou definitiva do futebol profissional. As instalações do clube também podem ser encerradas por um período máximo de cinco anos.
Se a investigação for arquivada, o FC Barcelona pode não sofrer qualquer tipo de sanção administrativa, uma vez que as sanções prescrevem após três anos e o último pagamento foi feito em junho de 2018.
No entanto, do ponto de vista criminal, as sanções podem ser penas de prisão entre seis meses a quatro anos para os envolvidos nos pagamentos, de acordo com o número 4 do artigo 286 do Código Penal espanhol. As multas para a empresa de Negreira e o FC Barcelona podem ir de seis meses a cinco anos e o valor teria de ser calculado tendo em conta os benefícios obtidos através das transações.
RTB/SIC
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