Fati classifica comunicado do partido como “um panfleto bagatela e insignificante”.
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Por: Redação

Fevereiro 14, 2024

Fevereiro 14, 2024

Resposta de Sandji Fati ao Secretário Nacional do MADEM G15 Revela Tensões Internas

Bissau, 14 de Fevereiro de 2024 – Sandji Fati, proeminente figura política e Deputado da Nação, dirigiu-se publicamente a Abel da Silva, Secretário Nacional do Movimento para a Alternância Democrática G15 (MADEM G15), em resposta a um comunicado recente que Fati classificou como “um panfleto bagatela e insignificante.”

Em sua missiva, Fati desafia a legitimidade do comunicado de Silva, argumentando que este não reflete uma decisão oficial do secretariado do MADEM G15, visto que não houve uma reunião formal para tal efeito. Fati, ao detalhar sua recente participação numa reunião de base do partido, realçou a sua proximidade com as preocupações dos militantes, especialmente em relação à discriminação por oportunidades de emprego, e criticou a tentativa de desqualificação de sua candidatura, sugerindo motivações pessoais e políticas por trás da oposição a sua nomeação.

Fati acusa Silva de fomentar divisões partidárias com base em animosidades pessoais, especialmente após sua exoneração pelo Presidente da República, Umaro Sissoko Embalo, da posição de Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural – cargo do qual, segundo Fati, Silva teria sido o “pior ministro,” devido a alegada má gestão e desgovernação.

Além disso, Fati aborda o episódio do 1 de Fevereiro de 2022, descrito como uma tentativa de golpe de Estado e de assassinato do Chefe de Estado, contextualizando sua resposta e dos seus colegas durante o evento, em defesa da segurança pessoal do Presidente e da própria vida. Fati lamenta a perda de seu irmão mais novo nesse dia, reforçando a gravidade dos eventos e criticando a postura de Silva.

Esta resposta evidencia profundas fissuras dentro do MADEM G15, expondo uma batalha interna que transcende as questões políticas habituais, envolvendo acusações de traição, incompetência administrativa e até acusações pessoais de desejos maliciosos. Fati conclui apelando à necessidade de coesão dentro do partido, sugerindo que sua posição reflete a de uma “larga maioria dos militantes” amedrontados pela possível retaliação.

RTB

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