O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, foi impedido de sair da Guiné-Bissau por ordens superiores e convocou hoje a população para a “resistência”.
Ele afirmou que tem escolhido o “caminho da verdade, da legalidade e da transparência” e tratado os “adversários mais ferozes” com respeito, mas infelizmente, isso tem sido mal interpretado e mal usado.
Domingos Simões Pereira explicou que sua interdição de viagem em dezembro foi uma tentativa de bloquear o PAIGC e acabar com o partido.
Ele convocou o povo guineense a se unir na resistência e fará mais uma tentativa de embarque na sexta-feira. Caso seja impedido, ele convocou os guineenses a acompanhá-lo na visita aos bairros da capital para denunciar os desmandos e alertar todos sobre a necessidade de acordar.
Domingos Simões Pereira afirmou que nunca comprometerá a paz e a tranquilidade do país, mas também não entregará seus direitos e liberdades. O congresso do PAIGC já foi adiado várias vezes devido a decisões judiciais, e a sede da formação partidária já foi invadida e cercada pelas forças de segurança.
RTB/Lusa
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