A livre circulação de serviços no espaço da comunidade lusófona está a ser debatida na décima primeira Assembleia parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Os presidentes dos parlamentos da CPLP, estão reunidos em Lisboa a procura de condições para que a comunidade seja também um espaço de transações comerciais com benefícios partilhados.
Enquanto a comunidade dos países de língua portuguesa põe em marcha à mobilidade dos cidadãos das várias nações, já se pensa em como fazer que o comércio e os investimentos possam também mover se de estado em estado à procura das condições mais vantajosas. O que está em causa, o exemplo é dado com o fabrico de sapatos.
“Um par de sapatos começam a ser produzidos em Guimarães, ou seja na Madeira e que entra no mercado da CEDEAO da SADC, que tem uma tarifa exterior comum como um produto não acabado e paga uma taxa residual de 2 a 3%, em vez de pagar em 30% que sejam cuja manufatura seja concluída na CEDEAO ou na SADC num estado-membro e ter mais de que suficiente para a incorporação de ser produto de origem e poderá, então introduzir se em todo o mercado da CEDEAO tem quatrocentos e vinte milhões de habitantes como um produto de origem.” Hélder Vaz, Embaixador da Guiné-Bissau em Portugal.
“Todos nós queremos, sobretudo tendo em conta o objetivo geral que foi aprovado na Cimeira de Luanda, avançarmos para que esse objetivo também se concretize.” Zacarias da Costa, Secretario Executivo da CPLP
O que foi lançado em Luanda em 2021 foi a ideia de se abrir a frente empresarial na CPLP, não deixar de ser uma comunidade pela língua e cultura, mas integrar os negócios.
Estão presentes em Lisboa os presidentes de quase todos os parlamentos de nações de língua portuguesa. As exceções são Moçambique, a Guiné Equatorial e o Brasil. Os trabalhos prosseguem esta terça-feira.
RTB/RTP
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