Os presidentes das federações de futebol de Marrocos, Portugal e Espanha reuniram-se este sábado (28), em Rabat para assinar uma carta confirmando o seu interesse na candidatura ao Campeonato do Mundo FIFA de 2030 e para partilhar a sua visão para o torneio com o mundo.
Com o processo de candidatura lançado oficialmente pela FIFA, os presidentes das três federações reuniram-se pessoalmente para confirmar o seu interesse na candidatura – o primeiro passo no processo de candidatura da FIFA – e celebrar juntos este marco oficial.
Fouzi Lekjaa, Presidente da Real Federação Marroquina de Futebol, Fernando Gomes, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e Pedro Rocha, Presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, partilharam a sua visão de um torneio que fortalece o património do Campeonato do Mundo FIFA, desenvolve o futebol e tem impacto em todo o mundo.
100 anos depois do primeiro Campeonato do Mundo da FIFA, os três países pretendem aproveitar a sua herança futebolística única, as tradições vivas e os mil anos de culturas entrelaçadas e de história partilhada para acolher um torneio inclusivo, inovador e sustentável, num verdadeiro espírito de celebração. Para conseguir isso, a Copa do Mundo de 2030 será organizada como um torneio acessível e voltado para os torcedores, que beneficiará todo o ecossistema do futebol.
A Copa do Mundo FIFA de 2030 em Marrocos, Portugal e Espanha será a primeira Copa do Mundo masculina sediada em dois continentes e terá como foco o fortalecimento dos laços entre a Europa, a África e o resto do mundo.
A prova do Mundo Intercontinental será, portanto, uma oportunidade para destacar a diversidade do futebol, para promover a colaboração entre as nações e para deixar um forte legado social nos três países, mas também em todo o mundo.
Fouzi Lekjaa, Presidente da Real Federação Marroquina de Futebol, destacou os aspectos históricos da candidatura conjunta dos dois continentes e três países para a Copa do Mundo FIFA de 2030:
“Esta é uma Copa do Mundo que nos ajudará a unir ainda mais nossas civilizações comuns estabelecidas há mais de dez séculos. Os três países partilham uma história comum, um presente comum e olham para um futuro comum. Tudo isto demonstra, de ambas as margens do Mediterrâneo, que o sucesso coletivo é possível e que a prosperidade pode ter uma perspetiva partilhada e coletiva.”
Fernando Gomes, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, sublinhou a ambição representada pela organização do Campeonato do Mundo FIFA 2030 e a marca que os três países querem deixar:
“Este é um momento histórico porque marca o início oficial do nosso processo com a FIFA para podermos organizar a Copa do Mundo FIFA em 2030. É um grande momento para nós, altamente simbólico, pois é o centenário da primeira edição do torneio. Mas 2030 será muito mais do que uma celebração do passado! Graças à ambição e habilidade das nossas três federações, acreditamos que este torneio marcará uma mudança de paradigma na forma como os grandes eventos serão organizados no futuro. Esta é a nossa ambição! “.
Pedro Rocha, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, destacou a oportunidade única de colaboração entre diferentes federações de futebol, países e pessoas:
Esta candidatura é uma mensagem de esperança e união, porque esta Copa do Mundo será uma demonstração da união das culturas e da promoção da inclusão, da diversidade e do respeito. Será uma Copa do Mundo com um importante legado social que permanecerá em Marrocos, em Portugal, na Espanha e em todo o mundo. Temos um projeto comum que despertará entusiasmo em todos os lugares. Vamos realizar esse sonho!
Relativamente aos estádios dos três países que vão constar da candidatura final, os três presidentes concordaram que é prematuro nesta fase tomar decisões sobre esta matéria, porque os estudos e trabalhos de avaliação das equipas técnicas estão em aula.
O próximo passo no processo de candidatura da FIFA para a Copa do Mundo de 2030 será que todos os três sindicatos apresentem acordos de licitação à FIFA até o final de novembro de 2023.
//RTB
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