Braima Camará renunciou este Sábado (17.06) ao cargo de Coordenador Nacional do MADEM-G15, o Movimento para a Alternância Democrática, assumindo-se como o principal responsável pela derrota eleitoral do partido nas eleições legislativas realizadas em 4 de junho, na Guiné-Bissau.
“Sou livre para exercer a minha liberdade. Sou o único responsável pela derrota eleitoral e tinha prometido demitir-me em caso de derrota. Resta-me cumprir a promessa”, afirmou o líder político durante a reunião do Conselho Político Nacional do MADEM.
O anúncio de Braima Camará provocou agitação entre os 542 membros do Conselho Nacional do partido (num total de 615), que começaram imediatamente a protestar, gritando “nunca” e afirmando que não aceitavam a sua demissão.
Antes de ser interrompido, Braima Camará considerou-se o único responsável pela derrota eleitoral, enfatizando que não há bodes expiatórios nem outros culpados.
“O MADEM perdeu as eleições. Ponto final. Não vou recorrer aos tribunais por causa dos resultados”, declarou Braima Camará, destacando que a política deve ser conduzida com nobreza e que nunca será um primeiro-ministro fabricado em gabinetes.
A coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI – Terra Ranka), liderada pelo ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, venceu com maioria absoluta, conquistando 54 dos 102 assentos parlamentares. O MADEM-G15 obteve 29 assentos e o PRS conquistou 12.
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