O ativista guineense Filinto Vaz Vieira foi raptado por um grupo armado e preso na Esquadra de Polícia do Bairro Militar em Bissau.
Supostamente, a ordem veio do primeiro-ministro Nuno Gomes Nabian.
O primeiro vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, informou que a organização não sabe as razões da detenção.
Vaz Vieira tem criticado o atual regime na Guiné-Bissau em sua página no Facebook. Turé aconselhou o chefe do governo a recorrer às instâncias judiciais para proteger sua honra, já que a detenção é ilegal.
A LGDH informou que Vaz Vieira foi raptado e preso em 26 de janeiro e, após 12 dias de detenção “ilegal e abusiva”, ainda não foi apresentado a um magistrado ou juiz.
Muitos cidadãos e organizações acusam o atual regime de tentativa de instaurar uma ditadura e silenciar vozes críticas.
RTB/Radio Jovem
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