AMBIENTALISTA GUINEENSE, PREOCUPADO COM A PROLIFERAÇÃO DAS EMPRESAS DE FABRICO DE ÁGUAS NA GUINÉ-BISSAU
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Por: Geraldo C

Janeiro 10, 2024

Janeiro 10, 2024

Numa entrevista este Sábado (06.01) ao Programa Ambiental “No Matu I Nô Firkidja” da Rádio TV Bantaba, Mutaro Camará, defende conjugação de esforços das autoridades do País no controle de qualidade de águas que está a ser vendida no mercado nacional.

Hoje temos proliferação de diferentes Empresas de produção de águas, enquanto existe pessoas que têm máquina de produção de água nas suas residências fazem a produção de águas livremente“. Portanto quem garante que estas águas que consumimos têm qualidades para a saúde humana, questionou o Ativista ambiental, aconselhando no entanto as autoridades o quanto deve haver conjugação e sinergias de esforços de diferentes Instituições [Ministério do Ambiente, Ministério dos Recursos Naturais através de Direção Geral de Recursos Hídricos e o Ministério de Saúde Pública], intercalando entre as mesmas no sentido garantirem a certificação das águas que consumimos, alertando-os a obrigar as pessoas a seguirem critérios na montagem de Fábrica das águas como forma de garantir a sua qualidade, justificou Camará em declaração ao Rádio TV Bantaba.

O ambientalista destacou ainda as consequências de falta de água de qualidade para a saúde pública, associados a falta de saneamento básico.

É certo que a falta de saneamento básico que temos acaba por afetar futuramente a nossa saúde, condicionada aos casos de doenças como diarreias, tifoide e sérios de outros problemas sanitárias, devido a má conservação e preparação das águas; e, com isso queria aqui deixar um dado muito curioso que aconteceu com um estudo realizado em 2018, em que relataram um total de 14.323 casos de cólera registados e 148.542 casos de malária num outro estudo realizado em 2010 na Guiné-Bissau, estes dados curiosos mostra inflexibilidade gerada devido à falta de saneamento básico ou seja falta de preparação das águas, por parte destas Empresas e do Estado“, exortou Mutaro Camará.

O Ativista defende por outro lado a despolitização da Câmara Municipal de
Bissau como forma de corresponder com a expectativa dos munícipes da Cidade de Bissau.

“Infelizmente temos uma Câmara Municipal de Bissau politizado, salvo erro com técnicos capacitados, isso sim, mas estamos a falar de um Câmara Municipal com falta de definição de politicas públicas ligadas ao saneamento básico, uma vez que estas politicas devem estar no centro de atenções e de ações do Governo, evitando ter população doente, é por isso que o Executivo deve investir grande parte de dinheiro na prevenção de doenças, na saúde, formação e na criação de Instituições com Serviços competentes, é óbvio que o Governo com estas iniciativas poderá poupar milhões de francos CFA apoiando assim outros setores com séries dificuldades
financeiras”, diz Mutaro Camará ao Programa Nô Matu I Nô Firkidja.

De salientar que o Ativista Mutaro Camará, é contra a proliferação das Empresas de produção de águas na Guiné-Bissau, ainda que o Ativista tem sido constantemente associado aos casos de prevenção do meio ambiente e, versado na criação de políticas pública que visa encorajar a população e o Estado guineense em adotar meios adequados de prevenção de doenças e de alteração climáticas; ajudar na formação de quadros nestes setores.

RTB – Edição: Izaías Teixeira Félix

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