O administrador da empresa STGB, Malam Sinho Dabó, negou hoje as acusações de superlotação e mau trato aos passageiros. Dabó alegou que o passageiro que fez a denúncia poderia ter agido de má-fé ou talvez estivesse tentando evitar o pagamento da tarifa, algo que, segundo ele, é comum em alguns casos.
Dabó explicou que a superlotação ocorreu devido às celebrações do Ramadão, um período em que muitos se deslocam para festejar e a demanda por transporte aumenta significativamente. A empresa, então, teve dificuldades em atender a alta demanda e acabou por superlotar os autocarros.
O administrador da STGB ressaltou que seus veículos são equipados com ar-condicionado, mas questionou a viabilidade de utilizá-lo em estradas com condições precárias como as da Guiné-Bissau. Ele também afirmou que as más condições das estradas são uma das razões pelas quais os trajetos demoram tanto, citando o exemplo de um percurso de 205 quilômetros.
Dabó destacou a importância do treinamento de seus funcionários em atendimento ao cliente, sempre seguindo as diretrizes do marketing. Ele reconheceu que é difícil agradar a todos, mas reiterou o compromisso da empresa em oferecer um bom atendimento e manter a postura adequada perante os clientes.
“A nossa preocupação é colocar em funcionamento autocarros em ótimas condições para satisfazer as necessidades da população de forma segura, eficiente e eficaz. Contudo, as estradas são péssimas”, afirmou Dabó, elogiando a coragem da empresa em investir em um setor de alto risco.
O administrador também sugeriu que as pessoas busquem informações sobre acidentes nos últimos anos, atribuindo-os às más condições das estradas, e pediu que busquem a verdade em vez de agir com inveja. Dabó questionou ainda se o objetivo seria acabar com os autocarros e voltar a um tempo passado.
Por fim, ele mencionou as reivindicações da população a respeito do terminal de passageiros de Bafatá, destacando a importância do setor de transportes em atender às necessidades dos cidadãos.
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