O Analista político guineense, Amadu Sadjo Djalo, afirmou que a recente assinatura de acordo político entre o Partido da Renovação Social e Assembleia de Povo Unido, Partido Democrático da Guiné-Bissau, irá beneficiar as duas formações politicas que partilham mesmas bases eleitorais.
Esta segunda-feira, numa entrevista exclusiva a RTB-Bantaba, o também investigador permanente no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa – INEP, diz que ao longo de todos os processos eleitorais os partidos políticos beneficiaram de coligações eleitorais:
“Desde abertura do eleitorado na Guiné-Bissau sempre os partidos que fizeram coligação beneficiaram de uma densidade eleitoral que lhes permitem ter mandatos consideráveis, (em 1994 como exemplo, a União para Mudança com seis mandatos em comparação com Coligação de outros seis partidos políticos que não tinha grande expressão política); uma vez que nesta últimas eleições legislativas vimos um PAIGC, sendo um partido maioritário com bases políticas fortes, tentou fazer coligação com outros partidos até de pequena aceitação política e social como forma de racionalizar a sua força partidária e procurar números de votos que podia ser desperdiçado na votação, quando for concorrer independente”. Observou o Analista político.
Amadu Sadjo Djalo, revelou ainda que o sistema eleitoral guineense é isolador e não favorece partidos com mesmas características.
“Normalmente, o que pode acontecer no caso de Partido da Renovação Social e da Assembleia de Povo Unido, Partido Democrático da Guiné-Bissau, fomenta-se na questão de que o PRS e APU-PDGB, têm as mesmas características e, eleitores idênticas; neste caso sendo o “método hondt”, um sistema eleitoral não somente isolador mas também acabaria por fragmentar, contabilizando votos em função de número dos partidos concorrentes as eleições, por isso os partidos com as mesmas bases eleitorais acabam por fragmentar e tendencialmente perdem números de mandatos em função daquela fragmentação”, explicou Amadú Sadjo Djaló em declarações explosiva a Rádio TV Bantaba.
Questionado, com relação as próximas eleições legislativas no país, Sadjo Djalo, diz esperar que tudo vai depender dos resultados de governação dos partidos que estão neste governo de iniciativa presidencial.
“Contexto política da Guiné-Bissau mudou drasticamente, com o assumir do poder das novas formações políticas, o tal contexto que tenha favorecido a Coligação Plataforma Aliança Inclusiva PAI-TERRA RANKA, que venceu as últimas eleições legislativas, uma vez que os Partidos que estão no poder neste momento poderão ter ganhos e insucessos na atual liderança governativa, em função da performance que vão ter no governo durante a governação”, realçou Amadú Djaló. Lembrando que o povo guineense sanciona governantes que não têm sucessos na governação o que deve ser do entendimento dos partidos políticos.
“A partir de momento em que cada um destes partidos políticos estiveram no exercício de poder político e não consigam atingir objetivos que vai a favor do povo, então serão sujeitos as sanções nas urnas, a não ser que recorram as outras vias ilegais para conseguir o querem”. Concluiu Amadu Sadjo Djaló.
Numa altura em que o Presidente do Partido dos Trabalhadores Guineenses – PTG, confirma sem uma data marcada que o seu partido poderá num futuro próximo juntar numa aliança política com o Movimento Para Alternância democráticas MADEM- G15.
RTB – ITF/BS/MSB
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