O Secretário-geral da Associação Nacional dos Proprietários das Farmácias (Anaprofarm), diz que sem a autosuficiência medicamentosa o país não conseguirá resolver os problemas básicos de saúde.
Em declarações exclusiva à ANG, Amhed Akdhar disse que a Guiné-Bissau está a enfrentar a falta de medicamentos, há muitos anos, devido a incapacidade das empresas grossistas de abastecer o mercado nacional.
Akdhar igualmente proprietário da Farmácia Moçambique disse que a situação de escassez de medicamentos não pode ser resolvida por apenas dois ou três empresas grossistas, defendeu que mais empresas devem ser permitidas operar como grossista.
“O governo deve pensar na criação de autoestrada de importação de medicamentos, para permitir maior abastecimento do mercado interno. A título de exemplo, o Senegal conta actualmente com mais de 20 empresas grossistas de medicamentos”, disse.
Declarou que, ao contrário dos outros produtos cujos preços dispararam no mercado, os medicamentos continuam a ser comercializados nos seus preços normais, “tendo em conta o fraco poder de compra das populações”.
O Secretário-geral da Anaprofarm criticou as empresas grossistas de medicamentos que operam no país, por não terem capacidades logísticas de abastecer as reigiões, conforme recomenda o Caderno de Encargo dos respectivos concurso público para a concessão de licenças.
//RTB- ANG
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