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A Presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAIGUIB) diz que a greve decretada pela Frente Social que Junta sindicatos do sector de saúde e educação teve impacto porque paralisou parcialmente algumas escolas em Bissau.
Rosalia Djedju falava hoje em entrevista a Agência de Notícias da Guiné sobre efeitos de greve decretada na semana passada pela Frente Social, e mostrou-se preocupada com as horas perdidas por alunos nas escolas afetadas pela greve.
“Nós enquanto Conaiguib depois da greve observada nas escolas de ensino básico e secundário fizemos questão de averiguar para confirmar. No nosso entender a greve teve impacto porque algumas escolas foram afetadas parcialmente e outras profundamente. Cadaminuto e cada hora perdido para alunos deve ser horas contabilizadas nas horas letivas do ano corrente”, disse.
Djedju explicou que a organização que dirige está a desenvolver uma acção conjunta à nível de todas as organizações que atuam em defesa da classe estudantil, nomeadamente Associação dos Pais Encarregados de Educação, CONAIGUIB e CARTA 21, para ver o que se pode fazer, em conjunto, para maior pressão e responsabilização do governo no sentido de fazer algo para estancar a greve no sector de ensino, porque há indícios de que outros sindicatos vão avançar com pré-aviso de greve.
“Estamos preocupados com a situação de greves nas escolas públicas, porque cada hora perdido pelas crianças conta para o redimento escolar “, disse.
Rosália Djedju contraria assim com as suas declarações afirmações de alguns diretores de liceus e outras escolas públicas segundo as quais a greve observada na semana passada não terá afetado escolas públicas, devido ao fato de o Sindicato Nacional dos Professores)Sinaprof) não ter participado na paralisação.
A greve foi convocado pela Frente Social, um fórum sindical que reúne sindicatos de bases dos setores da Saúde e do Ensino.
RTB/ANG
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