O Presidente do Partido Africana para a Independência da Guiné e Cabo Verde Domingos SimõesPereira considerou hoje à Lusa, que o chefe de estado guineense Umaro Sissoco Embalo quer um poder totalitário e investe mais nos meios de repressão, em vez de assegurar as necessidades básicas.
“Neste momento há um investimento forte da administração, portanto do Governo guineense, não nas escolas, não nos hospitais, não naquilo que é do interesse do povo guineense, mas nos mecanismos de repressão, na aquisição de meios para o controlo de manifestações, para a intimidação do povo”, revelou.
Simões Pereira adinatou que “ a perceção que Umaro Sissoco Embaló tem do poder é o totalitarismo”. “Para ele a democracia é: ele dá ordens e os outros executam. E quando o que está a ser executado lhe parece não coincidente com o seu interesse e as suas ordens, ele pensa que tem o direito de chamar as forças de segurança e as forças de defesa para corrigirem aquilo que ele entende estar mal”.
“ Alertar o povo guineense” de que os seus direitos “estão a ser postos em causa” para Domingos Simões Pereira é a única arma de combater as violações levantadas.
Domingos Simões Pereira defendeu que se as eleições legislativas forem justas transparentes o PAIGC terá maioria absoluta.
“Penso que se hoje houvesse eleições livres, justas, transparentes, o PAIGC ganhava com maioria absoluta. Não há nenhuma dúvida sobre isso”, disse o líder do PAIGC, que não descartou a possibilidade de fazrr coligações com outras formações políticas, segundo ele “os desafios são tão grandes” que exigem “uma frente unida”. Concluiu.
RTB
In Lusa
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