FRENTE COMUM CONSIDERA 17 DE FEVEREIRO DE INDEPENDENCIA NA DEFESA DOS DIREITOS DOS DOCENTES
© Radio TV BantabaAll Rights Reserved

Por: Bantaba

Fevereiro 16, 2024

Fevereiro 16, 2024

Alusivo a celebração de 17 de Fevereiro, dia Nacional dos Professores Guineenses, em memória do Combatente da Liberdade da Pátria e Professor, Areolino Cruz, que faleceu em defesa dos seus alunos na zona libertada durante a luta pela independência da Guiné-Bissau.
A FRENTE COMUM, espaço que congrega as duas organizações sindicais de educação, anunciou num Comunicado enviado a imprensa, esta sexta-feira (16.02), que a Redação da Rádio TV Bantaba teve acesso, de que não podia deixar passar despercebido este dia histórico, sem felicitar e prestar homenagem a todos os professores e educadores guineenses, heróis que tanto deram as suas vidas para o cumprimento do programa maior “desenvolvimento” da Guiné-Bissau.
A FRENTE COMUM, lembrou pois que, este dia era celebrado entre governo e sindicatos, mas deixou de ser do interesse dos dirigentes do país desde 2020 e, nem o fazem comunicado à imprensa alusivo a esta data, referiu. Enquanto, passassaram a celebrar sozinha com palestra na sede e deposição de coroa de flor na estátua de Areolino Cruz.
O espaço que congrega as duas organizações sindicais, lamentou no entanto a infelicidade de não poder, este ano, realizar a cerimónia tendo em conta as medidas restritivas ilegais de liberdade de manifestação imposta pelo governo de iniciativa presidencial; justificaram
FRENTE COMUM, visou no comunicado aos Professores, para não se deixar levar festa de confraternização nesta data, mas sim numa profunda reflexão e avaliação da conduta docente pelos direitos e construção de uma sociedade mais justa e igualitária, defenderam.
Os líderes dos sindicais fizeram comparação da riqueza do país [recursos naturais, minerais, haliêutica, etc], que lhe caracteriza de mais rico do mundo, com relação ao baixo nível de investimento no capital humano, principal razão da posição [dos Sindicatos] que requer uma valorização séria no sector educativo, na formação do homem. Exigindo do governo criação de melhores condições de vida e de trabalho aos professores.
Em quórum os dois Sindicatos [SINDEPROF e FRENAPROFE], visaram aos professores, “si alguim ka djubiu, djubi bu kabesa”, referiram; deixando claro que os educadores deveriam ser conscientes e inconformados com nível de vida que estão a viver num país supostamente rico, mas que não reflecte na vida dos guineenses, em particular, dos professores.
Ainda o FRENTE COMUM, aproveitou desta ocasião, para manifestar a sua indignação face ao comunicado do Conselho de Ministros datada de 06 do mês e ano em curso, quanto ao bloqueio de salário aos professores em regime de estudo e doentes, demostrando a falta do interesse do executivo, defendeu.
O documento datado à 16 de Fevereiro do ano em curso, os dois Sindicatos [SINDEPROF e FRENAPROFE] anunciaram que nunca se conformam com as sucessivas paralizações que se vereficam no sector da educação, mas é óbvio que o problema que afecta a classe docente, nunca teve uma solução ou resolução pacífica, anotaram. Apontando esta fase como da independência conquistada na base da unidade, em defesa dos seus direitos, concluíram no comunicado.

RTB_Redação

Artigos relacionados

0Comentarios

0 Comments

Envie um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE