O corpo técnico do Fundo Monetário Internacional(FMI), considera de “robustos” o desempenho e progresso reformista gerais, apesar dos desafios criados pela pandemia da Covid-19.
Em conferência de imprensa realizada hoje no final da 3ª e última no avaliação do Programa Monitorizado pelo Corpo Técnico do FMI, o chefe da missão, José Gijon disse que continua a ser essencial uma gestão orçamental robustra para reforçar a sustentablidade da dívida e lançar as bases para negociar um acordo de empréstimo do FMI.
Uma missão do corpo técnico do FMI, liderada por José Gijon, reuniu-se virtual e fisicamente com as autoridades da Guiné-Bissau entre os dias 5 e 20 de Abril de 2022, no contexto das consultas, ao abrigo do Artigo IV e da 3ª e última avaliação do Programa de Referência, com a duração de nove meses.
José Gijon disse que o referido Programa foi aprovado pela Direcção do FMI em julho de 2021, frisando que, a missão procurou avaliar os esforços em curso no sentido de construção de um histórico em ordem a um acordo ao abrigo de uma Linha de Crédito Ampliado (ECF), em 2022.
“O corpo técnico do FMI chegou a acordo com as autoridades guineenses sobre a conclusão da 3ª e última avaliação do programa de referência, sujeita à aprovação da Direcção do FMI”, explicou José Gijon.
Disse que a economia da Guiné-Bissau recuperou da pandemia de Covid-19 e que o crescimento tenha acelerado para 5 por cento em 2021, devido a produção recorde de castanha de caju, ao investimento público em infraestruturas, ao levantamento gradual das medidas de contenção da Covid-19 e a uma situação política global mais estável.
Aquele responsável do FMI sublinhou que a gestão orçamental sustentável é uma prioridade, acrescentando que a sua consolidação recente deve continuar em 2022, em coformidade com os objectivos acordados, para conter o elevado risco de sobreendividamento público.
Gijon afirmou que a referida gestão orçamental propocionaria conjuntamente com a conclusão bem sucedida do programa de referência, um forte apoio às autoridades e contribuiria para congregar o apoio dos doadores.
“As roformas em curso visam potenciar a transparência das finanças públicas, a responsabilização e a eficiência, mediante melhorias na gestão da despesa e mobilização de receitas interna”, disse.
Aquele responsável sublinhou que a diversificação económica é a chave do programa de desenvolvimento, e diz que a economia é excessivamente dependente da produção e exportação de castanha de caju, o que deixa o país altamente exposto a flutuações nos mercados internacionais e às condições climáticas locais.
A equipa do FMI reuniu-se com o Presidente da República, primeiro-.ministro, membros da Comissão de Economia da Assembleia Nacional Popular(ANP), ministro das Finanças, da Energia, Indústra e Recursos Naturais, da Administração Pública, Directora Nacional de BCEAO, o Presidente do Tribunal de Contas entre outras entidades nacionais.
//RTB – ANG
Por: Tidjane Cande
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