O Conselheiro do ministro da Comunicação Social reconheceu hoje que as capacidades dos profissionais do setor devem ser reforçadas para puderem prestar um “serviço de qualidade”.
Humberto Monteiro falava em representação do ministro da Comunicação Social, no acto de lançamento do projeto, “Promover a Liberdade dos Media e Acesso à Informação de Qualidade na Guiné-Bissau”, promovido pela Fundação dos Media para África Ocidental (MFWA), uma organização sub-regional, em colaboração com o Sindicato Nacional dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sinjotecs).
Monteiro acrescentou que sem esses pressupostos não se consegue ter informações com conteúdos verdadeiros, bem preparados e que não desvertuem a essência da informação.
Segundo o Conselheiro do ministro Fernando Mendonça, as medias na Guiné-Bissau têm total liberdade, ou seja, não há nenhum procedimento, directiva do Ministério da Comunicação Social ou de outras organizações da área que limitem a liberdade e exercício aos orgãos de comunicação social que operam no país. Disse que todos, tanto público , privados assim como comunitários têm total liberdade.
“Digo isso proque não há censura, nem imposição de qualquer natureza e, antes pelo contrário, nós incentivamos aos jornalistas a praticarem um jornalismo de investigação”, salientou.
Humberto defende que os jornalistas devem ir à essência, citando as fontes e que devem ser capazes de analisar, interpretar e não se deixar serem manipulados pelas fontes que, muitas das vezes, não são isentas nas informações que dão, nem equidistantes e nem transparentes, para permitir aos cidadãos fazerem o juízo de valores e constituírem melhor as suas opiniões.
Monteiro salientou que a Guiné-Bissau ainda é um país que está a procura da estabilidade, e que, por isso, é fundamental pacificar os espíritos dos guineenses para que não voltem a acontecer cenas de violências.
“O Sinjotecs e outras organizações da classe devem privilegiar a formação em todos os domínios, não só em técnicas de jornalismo, mas fazendo-os saber que há uma ética que deve ser respeitada e que cada órgão deve ter uma linha editorial e um estatuto que devem ser respeitados”, disse.
Humberto Monteiro, jornalista de profissão, lamentou a forma como muitos utilizam as novas tecnologias de comunicação, e diz que ao invés de informar manipulam notícias falsas, que a primeira vista parecem verdadeiras.
“Espero que na sequência desta formação os jornalistas estejam preparados para distinguir as notícias falsas das credíveis”, desejou Humberto Monteiro.
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