O trágico incidente ocorreu na semana passada, na localidade de Sorilumbato, no sector de Pirada.
Segundo o seu avô, Demba Djananca, que cuidou dela desde pequena, a jovem não tinha tido discussões nem problemas com familiares, vizinhos ou colegas. O avô relatou que estava noutra casa, após tomar o pequeno-almoço, quando foi chamado pelo pastor da vaca, de nome Boi Seide, que a tinha encontrado pendurada num ramo de cajueiro. Dado o grande número de pessoas no local, o pastor sugeriu: “Vamos até ao teu campo de milho, a minha vaca estragou todo o teu campo de milho.”
Ambos dirigiram-se ao campo e, ao chegarem, o pastor apontou para a jovem e perguntou: “Reconheces esta pessoa?”. O avô respondeu afirmativamente: “Sim, é a minha neta”. As autoridades do sector de Pirada foram chamadas de imediato para averiguar as circunstâncias do ocorrido. Estiveram presentes os responsáveis de saúde, o comandante da Guarda Nacional, o representante do SIS, o guarda florestal e o delegado da POP.
A vítima, Aua Embalo, solteira de 22 anos, era filha de Umaru Embalo e Djenabu Djamanca. Informações recentes indicam que o avô afirmava frequentemente que ela não era filha legítima, não pertencendo à sua família, chamando-a de “filha da rua”. Apesar da insistência em esclarecer estas alegações, não foram obtidas respostas conclusivas.
Dois dias depois, um caso semelhante aconteceu na localidade de Stã Numbero, também em Pirada, onde uma jovem de 16 anos foi encontrada morta por enforcamento.
Segundo informações obtidas de uma fonte local, a mãe da jovem estava a trançar o cabelo da filha, quando decidiu ir buscar o rebanho, a jovem seguiu pelo trilho onde se encontravam as cabras e, como estava a demorar, a mãe foi procurá-la, acabando por encontrá-la morta, enforcada com uma corda usada para as cabras.
//RTB/LFM
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