“O Governo através do ministério de transporte e comunicação ordenou o encerramento cerca de 80 Rádios, sob pretexto da não renovação das respetivas Licenças, está inserida nesta estratégia de silenciar a expressão dos cidadãos, cujas opiniões e ideias são reproduzidas nas emissões radiofónicas” lê-se numa moção de rejeição e solidariedade, da terceira sessão extraordinária do Comité Central, realizada no sábado, 09 de abril de 2022, afirmando que a tal decisão carece de base legal, “por não ter observado o espírito e a letra da Lei Número 4/2013, no seu Artigo 3º.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) condenou aquilo que chamou “regime de terror” que se quer implantar no país, manifestando a sua solidariedade para com as emissoras abrangidas por aquela medida “drástica e ilegal”.
Por outro lado os libertadores exortou também a sociedade civil e toda a nação guineense a se mobilizar para aportar toda a assistência, técnica, jurídica ou outras que se fazem necessárias para a reposição e funcionamento de todas as estações de rádios e de toda a comunicação social, de forma a manter e consolidar as liberdades políticas e civis e o direito que a todos assiste de informar e serem informados, de ter opinião e exprimir publicamente essa opinião.
No entanto na reunião do passado sábado, o Comité Central aprovou por unanimidade” a lista definitiva dos delegados ao X Congresso ordinário do PAIGC num total de 1401, tendo decidido protelar a realização do X Congresso para uma nova data a anunciar oportunamente, devendo, para efeito, ser convocada uma nova reunião.
//RTB – Democrata
Por: TIDJANE CANDE
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