A missiva com a data de 7 de novembro, a posse da Rádio TV Bantaba, vem na sequência das “declarações proferidas pelo Yoyo João Correla, numa conferência de imprensa realizada no dia 7 de novembro em nome do Frente Social formado por 4 sindicatos da Guiné-Bissau”.
“Dizer ONG AIDA na Guiné-Bissau trabalham cerca de 90 técnicos guineenses, muitos dos quais têm postos de alta representação e responsabilidade na Delegação da organização neste pais. E todos e cada um deles e delas estão fortemente comprometidos com os valores da nossa Instituição e com o facto de contribuírem para uma Sociedade mais justa, humana e equitativa”, explicou a organização.
A Organização nega disse não merecer críticas “caluniosas”
“A ONG AIDA não só não, tira qualquer benefício do dinheiro público da Guiné-Bissau, como Já implementou projetos neste país, por dinheiro conseguido junto de pessoas, entidades públicas e privadas estrangeiras, num valor superior a 10 milhões de €, beneficiando assim mais de 250.000 pessoas, graças ao seu trabalho. E naturalmente, continuaremos a trabalhar para as pessoas mais vulneráveis deste país, com todo o nosso empenho e sem temer criticas infundadas e caluniosas”, lê-se na missiva.
A Organização Internacional AIDA vem esclarecer o seguinte: -A AIDA é uma Organização Não Governamental presente na Guiné-Bissau, desde 2005, com um elevado compromisso com os cidadãos deste país e com trabalho comprovado nos setores sociosanitário, desenvolvimento rural e educação, tanto no Setor Autônomo de Bissau como nas Regiões de Bolama Bijagós e Bafata.
A AIDA esclareceu ainda “que é membro do Comitê de Gestão do Hospital Nacional Simao Mendes, desde abril de 2020, por solicitação expressa do Senhor Ministro de Finanças, à época, e exerce, além disso, um papel de gestão dos medicamentos e produtos do Bloco Operatório”.
Para além das intervenções desenvolvidas no setor sociosanitário a ONG AIDA revelou na missiva aberta à Frente Social que “conseguiu, ao longo dos últimos 15 anos, disponibilizar fundos estrangeiros para dar apoio ao desenvolvimento da Guiné-Bissau, realizando projetos que, segundo avaliações externas, foram de grande sucesso e com execução exemplar das suas ações.
A título só de exemplo, nomear alguns destes projetos: projeto de apoio ao desenvolvimento das ilhas de Bolama, Galinhas e Soga; Construção e gestão duma rede de 18 escolas de ensino básico, na zona transfronteiriça entre Cuntima e Sare Bacar; Construção e seguimento diário de mais de 30 hortas de gestão comunitária, nas regiões de Bafata e Gabú das quais se beneficiam mais de 2.500 famílias; construção e funcionamento desde há mais de 12 anos duma rede de fornecimento de água potável na cidade de Bolama; Construção do Liceu de Cumura; Apoio a clínica Céu e Terras para tratamento de pessoas com doenças infecciosas; alfabetização e apoio medicamentoso na prisão da 1 Esquadra; Criação do Gabinete do Utente junto da Liga Guineense de Direitos Humano ou Luta contra o tráfico irregular de menores junto da Associação AMIC”.
RTB
0 Comments