Um grupo de mulheres do PAIGC pediu ao presidente da República Umaro Sissoco Embaló, para ajudar o partido a realizar o seu décimo Congresso envolto em polêmica judicial.
No final do encontro com o chefe de estado, Teodora Inácia Gomes, veterana da luta armada pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, disse que a reunião serviu para lamentar perante o presidente da República os incidentes na sede do PAIGC , nos dias 18 e 19 de março, quando a polícia dispersou os militantes do partido com recurso a granadas de gás lacrimogênio.
“O encontro com o presidente vem na sequência do que aconteceu na sede do PAIGC . Informamos ao presidente que a sede nacional é a casa de todos os guineenses, não só PAIGC. É a casa em que todos os combatentes vão descansar as suas almas. Da forma como fomos tratados nos últimos dias, é crime! Lançar a granada de gás lacrimogêneo dentro da seda é crime. Porque as pessoas podiam perder a vida. Mas também informamos ao presidente que agora já temos acesso à nossa sede graças a Deus, mas o que nós pretendemos é realizar o nosso Congresso. Estamos em democracia desde 1994, aquando da abertura democrática. Aceitamos todos que vamos coabitar, que vamos continuar a coabitar na base da democracia. Então, temos o direito de realizar o nosso Congresso, tal como os outros partidos.”
Na resposta às mulheres do PAIGC, Umaro Sissoco Embaló prometeu, que vai inteirar se sobre o que se passou na sede do partido.
RTB/RDPA
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