CBS News
A família de Tahirou Diallo, um motorista de transporte partilhado de 60 anos que foi baleado e morto por um passageiro, está a exigir justiça e melhores medidas de segurança.
Diallo, descrito como um pilar da comunidade, estava a trabalhar para a Uber quando foi baleado pouco depois da meia-noite de quarta-feira, na rua Mickey.
A polícia afirma que o suspeito, de 30 anos, cujo nome não foi revelado, parecia estar altamente intoxicado no momento do incidente.
Homenagem ao querido motorista de transporte partilhado
Na quinta-feira, muitas pessoas reuniram-se para prestar homenagem. Membros da família dizem que Diallo era uma figura paternal para muitos e será profundamente lembrado.
“Ele esteve presente quando eu nasci. Esteve na minha cerimónia de nomeação e em todas essas ocasiões… Não era alguém levado de ânimo leve na nossa comunidade. Preocupava-se muito connosco, tinha uma fé e uma religião fortes e fazia questão de cuidar sempre das pessoas ao seu redor”, disse Jariatou Ngaruko, sobrinha de Diallo.
Família exige justiça e reformas de segurança após a perda
A família de Diallo está a unir-se para apoiar a esposa e o filho de três anos que ele deixa para trás.
“Ele não vai ver o filho crescer. Quando se tira a vida de alguém, mesmo num momento de raiva ou frustração, isso afeta muitos anos no futuro. O seu filho não vai perceber isto até daqui a alguns anos”, afirmou Ngaruko.
A família de Diallo está a exigir justiça e apela às empresas de transporte partilhado para implementarem mais funcionalidades de segurança para proteger os motoristas.
“Eles fazem um bom trabalho na avaliação dos seus motoristas. Se pudessem aplicar a mesma avaliação aos passageiros, acho que seria algo positivo a obter desta situação”, declarou Ibrahima Diallo, primo de Diallo.
Uber expressa condolências
Num comunicado, a Uber declarou: “Estamos profundamente entristecidos por esta perda devastadora. As nossas mais sentidas condolências à família do motorista neste momento incrivelmente difícil. Estamos em contacto com as autoridades e a apoiar a investigação de todas as formas possíveis.”
A polícia informou que as acusações oficiais, fotos de identificação e informações sobre a fiança não estarão disponíveis até que o suspeito tenha a oportunidade de comparecer perante um juiz.
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