Bissau – O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, através de uma publicação no Facebook, denunciou que a plataforma PAI TERRA RANKA está a ser impedido de receber material de campanha para as próximas eleições.
Pereira explica na publicação que a plataforma PAI-TERRA RANKA, não disporá de material de propaganda para o pleito. A justificação dada foi que o cargueiro fretado para transportar o material de campanha produzido pela coligação foi impedido de aterrar.
O líder do PAIGC acusa as autoridades de primeiro alegarem o não cumprimento de formalidades, depois a ausência e omissão de responsável competente para o efeito, alegações que se revelaram infundadas.
Segundo Pereira, o cargueiro, na tentativa de ganhar tempo, viajou por diferentes locais: Índia, Dubai, Djibuti, Acra e finalmente Banjul. Face à impossibilidade de continuar à espera, a carga foi descarregada em Banjul e o partido iniciou diligências para o transporte da mercadoria por via terrestre.
Porém, mesmo quando a documentação estava a ser concluída e os pagamentos prontos a serem efetuados, chegaram “ordens políticas” a impedirem a saída da mercadoria. Pereira também menciona que as autoridades senegalesas receberam instruções semelhantes.
O líder do PAIGC lamenta que a coligação PAI esteja a ser impedida de usufruir do mesmo tratamento que os demais partidos, acusando o regime de abuso de poder e de prepotência.
Em sua mensagem, Pereira faz um apelo aos guineenses para que intensifiquem o seu empenho e mobilização pela liberdade e justiça, usando a arma da democracia: o voto.
“Nós confiamos no nosso povo, acreditamos na sua resiliência e apostamos na sua determinação”, afirmou Domingos Simões Pereira, que concluiu com votos de bem-estar a todos.
Fonte: DSP
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