Os populares de Secção de Morés, Sector de Mansaba, Região de Oio, queixam-se de falta de infra-estrutura hospitalar de qualidade e de água potável e da corrente eléctrica.

As denúncias foram reveladas esta segunda-feira numa entrevista concedida em exclusivo à Rádio TV Bantaba, por um cidadão guineense residente naquela Secção de Província Norte do País, Aliu Bodjam, que diz têm falta de quase tudo naquela Secção.

“Actualmente em Morés o que está a acontecer, principalmente no sector da saúde, é de lamentar, a situação dos técnicos de saúde de Morés, que estão a enfrentar grandes desafios quando o tempo se encontra a chover, todas as salas do Centro da Saúde, chovia, e, ate os medicamentos que se encontram na farmácia foi retirada daquele lugar para residência dos técnicos da saúde, devido a má condição que encontra a cobertura do edifício [Centro de Saúde] ” diz o denunciante.

Aliu Bodjam enumerou ainda outros problemas que o Centro de Saúde esta a conter, ligada a falta de água potável, que não esta na qualidade para consumo humano. Pouco antes de referir que a Secção também tem a falta de iluminação, uma vez que que o Centro de Saúde é abastecida por um painel solar, em que neste momento as batarias já estão danificadas.

Por outro lado, Aliu Bodjam, diz que a Direcção do Centro de Saúde, já tinha entabulado contactos com entidades competentes da Secção, do Sector e da Região de Oio, que foram ate ao local principalmente esta ultima mas sem nenhum sucesso alcançado até ao momento:

“As autoridades sanitárias regional de Oio através da sua inspecção estiveram aqui [Centro de Saúde de Morés], fizeram levantamento quanto a necessidade do Centro, mas ate neste momento nada foi dito quanto a resolução destes problemas”, disse lamentando a situação.

Bodjam, ainda lembra que a Direcção do Centro de Saúde de Morés, tinha contactado um Carpinteiro em Mansoa, que na altura este profissional técnico, fez levantamento do trabalho e pediu um montante orçado em mais 4 milhões de francos CFA, valor insuportável para requalificação da cobertura do Centro; conforme disse a Direcção do Centro que esta agora a procurar encontrar soluções junto da Inspecção da Região de Oio que não deu nenhum sinal que possa pôr cobro a esta situação.

Ainda na sua comunicação, Aliu Bodjam, contou que vai ser a primeira pessoa, que vai sair as ruas de Morés para sensibilizar as Comunidades residente local para não votar nas próximas eleições que se avizinha, por enquanto as suas situações sociais e do Centro de Saúde não foram melhoradas.

“Vou ser numero 01, a ir encontro das Comunidades para sensibiliza-las para não votar nas próximas eleições ate que a situação voltasse a normalidade, ou seja ate que as condições de vias rodoviárias e do Centro de Saúde sejam melhoradas, e, que por vezes parecia que estão a brincar com seriedade das populações nas Secções” disse, enquanto propõe não receber nenhum candidato ao Deputado, porque de vez enquanto recebem promessas falsas [dos Deputados e Candidatos as eleições] que nunca se resolve da partes dos partidos políticos e de pessoas individuais que passam por ai”, anotou Aliu Bodjam, dizendo pois que, enquanto persistir estas situações não vão votar e nem vão participar nas actividades publicas da Seccão.

De salientar que a área sanitária do Centro de Saúde de Morés alberga um total de vinte e duas (22) tabancas, e, conta com 84Km de distância para a capital Bissau; e, neste momento se encontra em má condição física principalmente com falta de cobertura de qualidade, da água potável e da corrente eléctrica, contando ainda com a falta de infra-estruturas rodoviárias, para transporte público e escoamento dos produtos da primeira necessidade para centro de grandes cidades.

Contem uma População maioritário, da etnia mandinga quase 80% e 10% da etnia balanta, 5% da etnia fula, 5% da etnia manjaco e outros.

A Secção de Morés e uma tabanca histórica desde os tempo remoto assim limitado pelos 2 grandes bairros Santo Su e Tema Su. Morés, também conhecido como ilha florestal e por vezes chamado triângulo florestal de Oio, por ter situado entre Mansoa, Mansaba e Bassorã.

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