A Liga Guineense dos Direitos Humanos insurgiu contra a decisão do governo em ordenar o encerramento de 79 estações de radiodifusão, entre comunitárias e de alcance nacional.
No Comunicado, publicado esta quarta-feira (13.04) na sua página oficial do Facebook, a Liga Guineense dos Direitos Humanos começou por justificar.
“ A decisão não teve por base nenhuma motivação de ordem legal, científica ou moral mas sim, apenas e só, o interesse político de eliminar o pluralismo, silenciar as vozes criticas e defraudar ou desvirtuar a democracia na Guiné-Bissau”.
Perante a medida ,a Direção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos deliberou os seguintes.
“Condenar, sem reservas, a ordem ilegal e abusiva de encerramento compulsivo das estações da radiodifusão sonora decretada pelo Governo Guineense em Conselho de Ministros. Exigir a revogação imediata desta imponderada decisão que apenas e só pretende colocar em quarentena o pluralismo democrático e condicionar o exercício das liberdades fundamentais constitucionalmente asseguradas aos cidadãos”.
A Inspeção Geral do Ministério da Comunicação Social instou esta terça-feira às rádio Comunitárias para entrarem encadeia apenas com a Rádio Nacional, em obediência às orientações do Governo. Sobre este particular, a Liga Guineense dos Direitos Humanos explicou.
“Manifestar a sua estranheza pelo conteúdo do ultimo comunicado da Inspeção Geral da Comunicação Social datado de 12 de Abril de 2022, que entre outros assuntos abordados, condiciona e limita o funcionamento das rádios comunitárias à conexão em cadeia com a Rádio Nacional nos seus blocos noticiosos das 13h e 20h, numa clara e grosseira interferência na linha editorial das mesmas”.
A Liga isstou os parceiros internacionais “ que ainda acreditam nos valores da liberdade, a interpelarem o governo no sentido da cessação urgente de todos os atos arbitrários que visam aniquilar o Estado de Direito Democrático”.
Aos órgãos da Comunicação a Liga “apelar a capacidade de resiliência dos órgãos da comunicação social nacional perante mais uma prova de fogo a que são colocados”.
//RTB- Redação
Por: Mamandin Indjai
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