CMC
Os Estados Unidos da América (EUA) nunca impuseram sanções à Guiné-Bissau por falhas no combate ao tráfico humano ou por outras razões, afirmou hoje o embaixador norte-americano para o Senegal e Guiné-Bissau, Michael Raynor. Após uma audiência com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, no Palácio da Presidência, o diplomata esclareceu que “nunca houve sanções impostas à Guiné-Bissau sobre o tráfico de pessoas ou outras quaisquer”.
Raynor explicou que os EUA realizam uma avaliação anual do desempenho dos países no combate ao tráfico de pessoas. Quando os países são colocados num nível mais baixo, não são alvo de sanções, mas sim de restrições nas relações e parcerias com os EUA. Em 2023, a Guiné-Bissau enfrentou tais restrições, mas, devido aos “bons esforços no combate ao tráfico de pessoas” no ano seguinte, o país foi removido dessa categoria e as restrições foram eliminadas.
Durante o encontro, discutiram-se também as dinâmicas políticas de ambos os países, as prioridades da nova administração do Presidente Trump e a possibilidade de aprofundar a cooperação, especialmente no desenvolvimento do setor privado na Guiné-Bissau, com a potencial instalação de empresas norte-americanas no país. Raynor expressou ainda “admiração” pelos esforços do Presidente Embaló em promover a paz e estabilidade a nível global.
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