O Secretário Nacional de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné Bissau (APU-PDGB) pediu ao Sissoco Embaló que indicasse a pessoa que recebeu a soma de dinheiro que diz oferecer aos partidos políticos.
Ontem, após a reuniao do conselho de ministros extraordinário, Umaru Sissoco Embaló diz que durante as últimas eleições legislativas, ofereceu centenas de milhões de francos cfa aos diferentes partidos políticos que o apoiaram, e sublinhou que esse dinheiro não saiu do Tesouro Público.
Sobre estas declarações, o Secretário nacional de APU Agostinho Costa questionou Embalo da proveniência da referida soma em dinheiro, numa altura em que circula no país, grandes quantidades de drogas.
“Solicito ao presidente da República que aponte quem recebeu o dinheiro em causa e também a proveniência do mesmo numa altura em que se assiste a circulação de quantidade de drogas no país. Se isso for verdade, Sissoco Embaló tinha uma única intenção, a de comprar a consciência das pessoas para o apoiar no seu desmando no país”, diz recusando que seu partido tenha recebido dinheiro referenciado pelo Embalo.
Por outro lado, o político considerou que Sissoco Embaló está completamente desesperado e não estava a espera da demissao em bloco dos membros de APU-PDGB, acrescentando que não podem fazer parte de um governo cujo país está a ser considerado de narco-estado.
“O presidente da República está totalmente desesperado por não esperar que o nosso partido ia abandonar o seu governo, mas, não podemos estar num governo cujo país está a ser acusado de narco-estado, onde alguém assalta sedes de partidos políticos, tribunais e ainda num país onde não há justiça. Também, não podemos apoiar um presidente que opta por dividir o povo para melhor governar, (..), estão, percebemos que a nossa continuidade neste governo, seria uma vergonha para o povo da Guiné-Bissau”, confidenciou.
Hoje embaló, é esperado numa vista de estado a Moçambique, onde entre outras atividades, receberá a chave da cidade de Maputo. Porém, a visita está a ser contestada pelo maior partido da oposição moçambicana, a RENAMO que entende que a chave da cidade de Maputo não pode ficar nas mãos de figuras como Sissoco que são condenadas internacionalmente por substituir instituições do Estado.
Instado a falar disso, Agostinho Costa sublinha que estas reações são uma vergonha para o estado guineense, sendo que a oposição moçambicana está receosa que Sissoco Embalo influenciasse a política daquele país
“Estas reações são uma vergonha para o estado da Guiné-Bissau”, lamentou.
Por fim, informou ao povo guineense que, brevemente, o líder de APU, Nuno Nabiam irá espelhar todas as atrocidades que se vive no país.
Fonte: DsC//RSM
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