O candidato à liderança do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) disse que o adiamento do X Congresso do partido significa adiar o futuro do país.
Octávio Lopes reagia assim, através de uma nota pública na rede social, à decisão do Tribunal de Relação que ordenou o adiamento da reunião magna do PAIGC, devido ao recurso de agravo interposto por Bolom Conté.
Lopes disse que ao longo dos últimos meses, o PAIGC, alinhado com os princípios e valores democráticos, tem travado uma batalha jurídica para ultrapassar as barreiras colocadas à realização do congresso.
Acrescentou que, com este novo adiamento e proibição de acesso à sede nacional, volta a ficar evidente que estão perante uma intolerável judicialização de uma questão política.
Face a esta realidade, diz o dirigente do PAIGC, é urgente e inevitável deslocar os esforços do partido da esfera judicial para a arena política, mobilizando todas as suas forças e estruturas para uma contundente e remoção efetiva dos verdadeiros obstáculos à realização do congresso.
As forças da ordem impediram a realização do congresso que devia ter início as 16H00 da passada sexta-feira e não permitiram nesse dia que militantes e dirigentes entrassem na sede do partido, em Bissau.
O Comité Central do PAIGC reunido no passado sábado em sessão extraordinária, alargado aos delegados da diáspora que se encontram em Bissau para participar no X Congresso, decidiram acionar um artigo nos estatutos (art. 123 No 2), que renovou a confiança na actual liderança até as eleições.
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