O presidente da (ANCA-GB), Caustar Dafá, disse que assumiu a agência e que tem vindo a aplicar a lei como autoridade reguladora, em conformidade com as leis vigentes no país.
Numa entrevista exclusiva a jornal democrata, o presidente da ANCA-GB Caustar Dafá disse a agência não tem andado em sintónia com os operadores económicos nacionais.
Caustar Dafá disse que até 19 de fevereiro deste ano, o país exportou 234.199 toneladas de castanha de cajú, sendo um “número record” na história.
“A campanha de comercialização de castanha de cajú 2021 foi muito positiva para a Guiné-Bissau no sentido geral e em particular para a ANCA-GB”, sublinhou.
Caustar Dafá frisou ainda que se não tivesse havido colaboração entre as instituições que trabalham neste setor, seria difícil conseguir a quantidade que o país exportou.
Questionado sobre o que originou o desentendimento entre a ANCA-GB e os operadores económicos no período da exportação da castanha de cajú.
Caustar Dafá disse que antes de assumir a presidência daquela instituição havia sempre polémica entre operadores económicos e os responsáveis da ANCA-GB, contudo, disse que até ao momento não conseguiu descobrir os verdadeiros motivos desse desentendimento.
Por outro lado Dafá defendeu que é necessário abrir um processo de investigação para descobrir os verdadeiros motivos desse desentendimento.
De acordo com Caustar, a ANCA-GB é uma entidade que tem vocação reguladora da fileira de castanha de cajú e o desenvolvimento da cadeia, ou seja, é uma agência ou departamento transversal que completa o sentido dos outros departamentos, nomeadamente o Ministério do Comércio, agricultura e as outras entidades.
O presidente da ANCA-GB disse não compreender por que razão os operadores económicos não se entendem nas operações finais.
“Portanto, a Polícia Judiciária e o Ministério Público não podem ficar quietos, enquanto existem pessoas que querem colocar o Estado numa situação difícil”, frisou
Caustar Dafá lembrou que quando foi criada, a ANCA conseguiu a aprovação da taxa de sobrevalorização no valor de 5 francos por quilograma, que tem a sua aplicação direta de acordo com a lei.
//RTB – O democrata
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